Desde o último dia 2 deste mês, manifestantes e simpatizantes de Jair Bolsonaro (PL) se concentram em frente ao Comando Militar da Amazônica (CMA) na Zona Oeste de Manaus, como forma de protesto pela decisão do último pleito eleitoral, que elegeu Lula (PT) como novo presidente do Brasil a partir de 2023.
Além disso, os manifestantes também pedem pelo fim do TSE e por intervenção federal das Forças Armadas.
Com isso, todas essas ações serão alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF).
O coordenador do Núcleo Criminal do MPF, procurador Filipe Pessoa de Lucena, decidiu instaurar uma notícia com objetivo de iniciar a investigação dos atos realizados pelos manifestantes.
De acordo com informações de um documento divulgado, a investigação foi aberta após uma denúncia, que expôs mensagens de convocação, por meio do WhatsApp, para a realização da manifestação com objetivo de contestar o resultado das eleições.
A investigação vai apurar também o bloqueio da pista e todos os transtornos que estão sendo causados pelas manifestações antidemocráticas em Manaus, especificamente o acampamento em frente ao CMA.
Por conta do acampamento, diversos transtornos são sentidos pela população que trafega pela avenida Coronel Teixeira e também para os moradores de prédios da região, que reclamam de perturbação da paz.