O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) rejeitou a contraproposta do governo de 8% de reajuste salarial e decidiu manter a greve. A decisão ocorreu na manhã desta segunda-feira (22) em reunião da categoria. A reivindicação dos profissionais é de reposição de 25%.
O sindicato informou que vai formalizar a medida e a encaminhará ao governo.
Greve mantida
O Sinteam recorreu da decisão do desembargador Domingos Chalub, do Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu a paralisação dos professores no dia 15 de maio e estabeleceu multa de R$ 30 mil em caso de descumprimento.
“A decisão monocrática ora agravada adota posição que fere de morte uma importantíssima garantia constitucional, além de não guardar coerência com os julgados do Excelso Supremo Tribunal Federal, no que se refere à greve de servidores”, alega o sindicato no recurso. “O indicativo de greve marcado para o dia 17 de maio de 2023 adotou todos os procedimentos necessários e exigidos por lei, uma vez que esgotou as possibilidades de negociação”.
O Sinteam informa que, por ferir um direito constitucional, a Justiça não pode descontar os salários de trabalhadores que participam do movimento. “Não se pode impor aos trabalhadores o sacrifício do próprio salário, visto que negar-lhes o direito ao salário quando estiverem exercendo o direito de greve equivale, na prática, a negar-lhes o direito de exercer o direito de greve”, afirma o sindicato em nota.
Fonte: Agência Brasil de Notícias