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sexta-feira, dezembro 13, 2024
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Rio Negro registra marca de 12,11 metros em Manaus

Depois de superar a seca histórica de 2023, o Rio Negro exibiu estabilidade por dois dias, atingindo 12,11 metros. No último dia 4 de outubro, o rio que abastece a capital do Amazonas registrou uma seca de 12,66 metros, a maior já registrada desde o começo da medição, há 122 anos.

Desde o último domingo (6), o Rio Negro tem mostrado reduções de 12 cm. Na quarta-feira (6), o rio diminuiu 6 centímetros, atingindo 12,11 metros, e manteve-se estável nesta quinta-feira (10), exibindo uma estabilidade de dois dias.

Segundo informações do Porto de Manaus, desde o início da vazante, o Rio Negro  baixou 14.74 metros. No dia 11 de setembro, a capital amazonense entrou em situação de emergência devido a estiagem.

Conforme o Decreto número 5.983, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), através da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil (Sepdec), tem permissão para implementar as ações necessárias para identificar os perigos e atenuar os impactos causados pela seca.

Ponta Negra, localizada na zona oeste, foi fechada para banho por um período de 90 dias, a partir do dia 17 de setembro. A escolha feita, por razões de segurança e prevenção de afogamentos, é justificada pela proximidade entre o término do aterro permanente e o curso natural do rio, que pode ter mudanças no terreno, tais como rachaduras, declives e depressões. O relatório e a pesquisa do Serviço Geológico do Brasil (SGB) contribuíram para a fundamentação técnica.

Placas de orientação da interdição foram instaladas pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) para ampla informação aos frequentadores do espaço.

Uma ponte de 80 metros de comprimento foi erguida na marina do Davi, no bairro Ponta Negra, com o objetivo de garantir a segurança dos passageiros e reduzir os transtornos causados à população pelo novo local de ancoragem de barcos e embarcações durante a prolongada seca. Todos os finais de semana, cerca de 2.000 pessoas utilizam as voadeiras (lanchas regionais rápidas) para acessar os flutuantes do rio Tarumã e as comunidades ribeirinhas.

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