O líder comunitário, Arleilson Barroso, que mora na Rua Egídio Pinto, na Colônia Santo Antônio, zona norte, denunciou o abandono nas áreas de risco de Manaus, que vão sofrendo com as fortes chuvas que atingem a capital desde o final de novembro. Em protesto, o morador afirma que a administração municipal fez um alto investimento na decoração de Natal da Ponta Negra em detrimento das necessidades das comunidades em áreas de risco.
Barroso mostra faz ironias ao prefeito David Almeida, ressaltando a falta de ações prometidas, como a construção de 100 metros de tubulação, colocando em risco a segurança de 500 famílias.
A denúncia destaca que as promessas não cumpridas resultaram em casas alagadas e algumas correndo risco de desabamento. Moradores, insatisfeitos com a situação, criticaram a gestão municipal com cartazes cobrando providências. Arleilson mencionou uma obra de drenagem inconclusa na Avenida Max Teixeira, que deixou um tubo de águas pluviais na frente dos becos Maranhão, Natal e da Fé, todos inundados. Durante uma reunião anterior na Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), foi prometida continuidade à obra, mas, segundo o líder comunitário, isso não ocorreu.
Os moradores revelaram que, em uma reunião com o secretário da Seminf, Renato Júnior, foram alertados de que, ao chamar a atenção da mídia, não receberiam apoio da secretaria. A falta de cumprimento das promessas e a situação crítica gerada pelas chuvas intensas geraram insatisfação na comunidade, que pede ações imediatas para resolver os problemas causados pela inundações.
