A Polícia Federal está investigando a possível inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 para de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, e outras pessoas próximas. A defesa do ex-presidente negou a prática em nota e afirmou que Bolsonaro nunca recebeu qualquer imunizante contra a Covid-19, apenas teria entrado em países que “aceitassem tal condição” ou que pudesse viajar após a realização de um teste para a doença. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi vacinada em 2021, e a filha de 12 anos do casal não recebeu o imunizante por uma comorbidade preexistente constatada.
Em coletiva de imprensa, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que não descarta a possibilidade de hackeamento no registro de vacina de Bolsonaro. Ele lembrou que a questão do potencial hackeamento do cartão de vacina do presidente é antiga e que desde 2021 constaria, em tese, um certificado de vacina em um dia em que ele estava em Brasília e a vacinação teria acontecido em São Paulo.
Paulo Cunha Bueno, outro representante do ex-chefe de Estado, afirmou que é do interesse da defesa fazer o depoimento à Polícia Federal “o quanto antes”.
Fonte: CNN Brasil