O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes votou, pela primeira vez desde o início dos julgamentos sobre o 8 de Janeiro, pela absolvição de um dos réus acusados de participar das manisfestações. O réu , Geraldo Filipe da Silva, que estava em situação de rua no dia dos atos em Brasília, alegou que se aproximou da multidão e dos prédios públicos “curiosidade”. Segundo seu depoimento à Justiça, ele afirmou que chegou a Esplanada por volta das 17 horas, estava sozinho e não conhecia os manisfestantes presentes.
A Procuradoria-Geral da República opinou, no caso de Silva, que absolvição do réu seria o ideal diante da ‘dúvida razoável’ de que ele tenha “concorrido dolosamente, na qualidade de executor, para a consumação dos crimes investigados”.
No voto, Alexandre de Moraes optou por conclusão parecida. O ministro afirma que, de acordo com os relatos policiais, o acusado foi detido após ser apontado por outros manifestantes como um dos agentes que teria participado dos danos a uma viatura da Polícia Legislativa Federal.
Diante da incapacidade da comprovação da culpabilidade do réu, o ministro pediu a absolvição com base na presunção de inocência.