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Brasil confirma retirada de asilados da embaixada argentina em Caracas

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou, nesta quarta-feira (7), que o governo brasileiro tomou conhecimento, na noite de terça-feira (6), da retirada dos cinco opositores de Nicolás Maduro que estavam asilados na embaixada da Argentina em Caracas, Venezuela. A operação foi realizada em parceria com os Estados Unidos, após mais de 400 dias de abrigo.

Desde agosto de 2024, o Brasil havia assumido a responsabilidade pela proteção dos asilados e pela representação dos interesses da Argentina na Venezuela, depois da expulsão dos diplomatas argentinos pelo governo de Nicolás Maduro. O Itamaraty revelou que fez várias gestões diplomáticas para garantir o bem-estar dos asilados, incluindo tentativas de obter salvo-condutos e garantir transporte aéreo para os refugiados, mas sem sucesso, já que o governo venezuelano não atendeu aos pedidos.

Em suas redes sociais, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, comemorou o “resgate bem-sucedido” e anunciou que todos os refugiados estão agora seguros em solo americano.

Os cinco opositores retirados foram acusados pelo Ministério Público venezuelano de terrorismo, conspiração e traição à pátria após a realização das eleições primárias da oposição, que foram vencidas por María Corina Machado. A líder da oposição saudou a operação como “impecável e épica” e reafirmou sua luta pela libertação de todos os presos políticos no país.

Em resposta ao caso, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados aprovou a convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para prestar esclarecimentos sobre a omissão do Brasil diante da situação dos asilados. Também foi aprovada a convocação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para que ele explique a atuação do governo federal na concessão de proteção internacional à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia. As datas das audiências ainda serão definidas.

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