O número de pessoas que têm procurado procedimentos estéticos, que já estava em ascensão, cresceu ainda mais. Uma pesquisa realizada pela Inova Consulting aponta que o fenômeno é explicado por um efeito “indulgência”; ou seja, após mais de dois anos utilizando máscaras, os pacientes aceitam se “auto presentear” com os procedimentos.
Ao encontro destes dados, médicos apontam que a procura por técnicas menos invasivas deu um salto, crescendo mais de 300% no Brasil. A médica cirurgiã geral, pós-graduada em Dermatologia e especialista em procedimentos faciais, Carol Berger, revela que, embora a maior parte de suas pacientes chegue ao consultório buscando apenas por procedimentos faciais, muitas têm queixas de gordura localizada, celulites ou estrias, que afetam sua autoestima, e acabam optando por este modelo de tratamento.
“A maioria solicita o tratamento de forma minimamente invasiva, o que fez com que eu também utilizasse aqui em Florianópolis uma técnica inovadora e que chegou há pouco tempo no Brasil, o Morpheus, que é uma das ponteiras não invasivas da plataforma BodyTite”, aponta a especialista.
Conforme a médica catarinense, ele age por meio da emissão de uma radiofrequência fracionada, que atua provocando a contração dos tecidos, gerando melhora da flacidez através da retração da pele. Também proporciona a queima de gordura por meio de coagulação e estimula a produção de colágeno. “Ele é capaz de tratar flacidez, gordura localizada, estrias, celulites e cicatrizes, inclusive de acne, de forma não invasiva em consultório. Tudo isso apenas com uso de uma pomada anestésica. Geralmente são necessárias três sessões com intervalo de 30 dias para atingir o resultado desejado”, explica.