Na última semana, o ex-goleiro Bruno Fernandes, entrou com pedido na Justiça para realizar exame de DNA e confirmar se é pai do filho de Eliza Samudio, assassinada em 2010. Na época do crime, a vítima brigava judicialmente para que Bruno reconhecesse a criança.
O ex-atleta, condenado por homicídio triplamente qualificado, responde em liberdade condicional.
O pedido de DNA ocorreu como recurso de apelação contra a indenização por danos morais, de mais de R$ 650,96 mil, que Bruno foi condenado a pagar ao filho e à família de Eliza.
O advogado de Bruno, Wilton Edgar Acosta, descreve a “confirmação” da paternidade como “uma questão fundamental”. Ainda assim, segundo o advogado, não há previsão de quando o pedido será analisado pela Corte sul-mato-grossense.
“Precisa esclarecer se essa criança é realmente filha dele. Na época, a mãe disse que era dele a criança. Ele nunca pôde finalizar isso, ou seja, constatar realmente se o menino é filho dele ou não. Parece, pode até parecer, isso é muito relativo, a semelhança física”, afirma o advogado.
Segundo a defesa da família da vítima, existe um “equívoco” no recurso de apelação, pois na ação diz respeito a uma indenização e não a DNA.
“Já estou representando a contrarração desse recurso”, disse a advogada Maria Lúcia Gomes, em entrevista ao G1.