A Polícia Federal (PF) deu início, na manhã desta quarta-feira (25), a uma nova fase da Operação Lesa Pátria, com o cumprimento de cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. A operação tem como alvo a identificação de pessoas que financiaram, incitaram e participaram dos atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro. Entre os alvos está Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, que enfrenta um mandado de busca e apreensão. Essa é a segunda vez que ele é envolvido na Operação Lesa Pátria, a primeira ocorreu em janeiro, duas semanas após os eventos de 8 de janeiro.
Léo Índio, primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, esteve presente nos atos ocorridos em Brasília. Em suas redes sociais, ele compartilhou uma foto na rampa do Congresso Nacional. Após os atos de vandalismo na capital, ele negou ter participado da destruição e apontou a necessidade de identificar os verdadeiros responsáveis, bem como os indivíduos mascarados que se apresentaram como patriotas. A defesa de Léo Índio se manifestou, mencionando que, no início do inquérito, já havia ocorrido um mandado de busca e apreensão contra ele, sem resultados. Salientaram também que, embora tenham solicitado acesso aos termos do inquérito junto ao STF, ainda não obtiveram autorização.
A Operação Lesa Pátria investiga uma série de crimes, incluindo a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição ou deterioração de bens especialmente protegidos. A ação visa a apurar os eventos ocorridos em janeiro e identificar os responsáveis pelos atos ilícitos.
Fonte: CNN Brasil