26.3 C
Manaus
sexta-feira, maio 9, 2025
Publicidade
InicioBrasilMP Eleitoral pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal

Compartilhar

MP Eleitoral pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal

O Ministério Público Eleitoral de São Paulo solicitou que o registro de Pablo Marçal (PRTB) como candidato à Prefeitura de São Paulo seja cassado.O promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean pediu liminarmente que o registro de Marçal seja suspenso até o julgamento de uma AIJE por suposto abuso de poder econômico na pré-campanha deste ano.

Além disso, o representante do MPE solicitou a quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas do empresário e antigo coach. Marçal pode ficar inelegível por oito anos se for condenado após julgamento de mérito. A ação movida pelo parlamentar argumenta que uma denúncia indicou o suposto impulsionamento de Marçal nas redes sociais, algo proibido pela lei eleitoral.

Em nota, Marçal negou irregularidades. “Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar”, disse.

De acordo com a inicial protocolada no sábado, 17, pelo MPE, “a representação trouxe informação, citando vídeos e sites de noticiários, para mencionar que o candidato ‘vem desenvolvendo uma estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais e serviços de streaming que, com os olhos voltados para as eleições, se reveste de caráter ilícito e abusivo'”, citou o promotor no documento.

O promotor cita ainda que o suposto estimulo de Marçal junto ao eleitorado via internet, “sem declarar a forma de pagamento e computar os fatos financeiramente em prestação de contas ou documentações transparentes e hábeis à demonstração da lisura de contas, aponta para uma quantidade financeira não declarada, não documentada e sem condições de relacionamento dos limites econômicos utilizados para o ‘fomento eleitoral’ de tais comportamentos, desequilibrando o pleito eleitoral”.

Além disso, o Ministério Público Eleitoral de São Paulo teria solicitado que a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) fosse cassada. Por outro lado, o juiz eleitoral rejeitou o pedido liminar.

No caso de Boulos, a promotoria afirmou que houve suposto abuso de poder político e econômico devido a um evento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou e pediu votos em nome do PSOL. O assunto continuará sendo estudado ao longo do processo.

Em nota, a campanha de Boulos enfatizou que o juiz negou a liminar do MP Eleitoral: “Na decisão, o juiz argumenta que não existem motivos no pedido do MPE – feito na terça-feira da semana passada – para a suspensão do registro e dá prazo de cinco dias para que o promotor faça adequações no pedido”.

COLUNISTAS

Siga-nos

LEIA TAMBÉM

Clima esquenta na PM depois que a família do Coronel Menezes passou a mandar na corporação

Circula em grupos de policiais no WhatsApp um texto...

Comerciante que se achava dono da rua teve telhado demolido e material apreendido pela prefeitura

Um telhado construído em cima de uma rua para...