Na tarde dessa quarta-feira (25/01), a advogada de defesa da mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual, informou que a vítima alega que o jogador de futebol não fez uso de camisinha durante ato. Além disso, a advogada Ester García Lopez contou que por essa razão, a vítima está fazendo um tratamento pesado com um coquetel de medicações antivirais.
“Ela está recebendo apoio psicológico de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo [tanto por Daniel Alves quanto pela vítima]. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, disse a advogada.
“Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permanecial lá”, finalizou Ester.
A advogada também afirmou que a cliente não havia ingerido álcool na noite em que o estupro teria acontecido, o que fez com que as lembranças da vítima continuassem intactas.
Já a assessoria de Daniel Alves continua afirmando que não aconteceu nenhum tipo de violência sexual e disse que a defesa tem prazo de até quinta-feira para apresentar recurso.