Começa nesta segunda-feira (5), em Manhattan, nos Estados Unidos, o julgamento de Sean “Diddy” Combs, rapper e empresário do setor musical, acusado de uma série de crimes sexuais. A seleção do júri terá início às 10h30(horário de Brasília), e pode se estender por até uma semana, dando início ao processo judicial que envolve acusações graves, como tráfico sexual, sequestro, suborno e violência.
As investigações apontam que Combs, preso em setembro do ano passado, estaria no centro de um esquema de exploração sexual, descrito por promotores como uma “empresa criminosa” que organizava eventos conhecidos como “freak-offs” — supostas maratonas de sexo com envolvimento de drogas, álcool e gravações não consensuais. Segundo o processo, esses encontros eram usados para coagir vítimas e impedi-las de denunciar os crimes.
Ao todo, mais de 100 homens e mulheres já relataram abusos cometidos por Combs, que nega todas as acusações e afirma ser inocente. Paralelamente ao processo criminal, o rapper também enfrenta múltiplas ações civis que o descrevem como um “predador sexual violento”.
As autoridades americanas classificaram os atos denunciados como “shows de horror”, onde as vítimas ficavam física e mentalmente esgotadas, necessitando até mesmo de medicação para recuperação. O julgamento é acompanhado com atenção pela mídia internacional, dado o peso das denúncias e a influência de Combs na indústria do entretenimento.