A Corte Especial do STJ rejeitou por unanimidade hoje (15/12), os recursos contra decisão que tornava réu o governador do Amazonas, Wilson Lima, e outras onze pessoas, por supostos crimes praticados, na superfaturada compra de ventiladores pulmonares (respiradores) numa loja de vinhos, para tratamento de pacientes com Covid em hospitais públicos.
Na prática, continua réus, além do governador, o vice-governador Carlos Almeida Filho (PSDB) e outras onze pessoas.
A investigação envolveu a compra 28 aparelhos adquiridos no ano passado, numa loja de vinhos – o prejuízo aos cofres públicos foi em torno de R$ 2,1 milhões.
A PGR acusou o governador do Amazonas de comandar uma organização criminosa e de tentar embaraçar as investigações por meio da adulteração de documentos. A denúncia apresenta como documentos, depoimentos e mensagens entre os investigados.
A PGR afirmou que a suposta organização criminosa “tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia”.