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Bicampeão Eliud Kipchoge é ameaçado após ser ligado a morte de adversário

O bicampeão olímpico Eliud Kipchoge, do Quênia, está em um momento delicado nos estágios finais de sua preparação para os Jogos de Paris de 2024. Numa entrevista à BBC, Eliud disse que ele e a sua família receberam ameaças depois do seu nome ter sido falsamente mencionado em ligação com a morte do maratonista queniano Kelvin Kiptum, que morreu em um acidente de carro no Quênia, em fevereiro deste ano.

Em entrevista à BBC, Eliud disse que foi alvo de uma campanha nas redes sociais que o ligava ao fatídico episódio em que Kiptum, recordista da Maratona de Chicago e potencial desafiante de Kipchoge na Maratona Olímpica deste ano.

Apesar da situação, Kipchogue está na equipe de atletismo do Quênia e chegará em Paris com a missão de realizar um feito histórico, podendo ser o primeiro tricampeão consecutivo na prova de maratona.

Segundo as publicações nas redes, o maratonista de 39 anos teria feito parte de uma conspiração que culminou na morte do atleta de 24 anos. Eliud Kipchogue afirmou que ficou chocado ao saber da movimentação na internet, e detalhou alguns dos ataques que acabou recebendo após esse boato se espalhar.

“Recebi muitas coisas ruins: que vão queimar o campo de treinamento, meus investimentos na cidade, vão queimar minha casa, vão queimar minha família”, detalhou o maratonista.Play Video

Ele revelou que passou a temer pela segurança da própria família.

“Não tenho poder para ir à polícia e dizer-lhes que a minha vida está em perigo. Então a minha preocupação era dizer à minha família para ser mais consciente e cautelosa. (…) Fiquei com muito medo de meus filhos irem para a escola e voltarem”, acrescentou.

Eliud Kipchoge revela que essa situação já afetou seus resultados. Ele terminou na 10ª colocação na Maratona de Tóquio, seu pior resultado desde sua estreia em 2013.

Apesar das ameaças, ele afirmou que não irá trocar o local onde realiza seus treinos.

“Não vi sentido em mudar de local de treino porque a minha vida está aberta. Nosso esporte não é treinar na academia, é sair para correr. Ando pelas ruas livremente”, explicou.

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