A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) negou, em nota divulgada na noite desta terça-feira (29), que esteja em curso qualquer alteração oficial nas cores tradicionais do uniforme da Seleção Brasileira visando a Copa do Mundo de 2026.
O posicionamento da entidade ocorre após a circulação de imagens não oficiais nas redes sociais, que sugeriam um segundo uniforme nas cores vermelho e preto — o que gerou polêmica entre torcedores e personalidades do futebol.
Segundo a CBF, nem a entidade nem a fornecedora de material esportivo Nike divulgaram oficialmente qualquer modelo da nova linha de uniformes. A confederação afirmou que os desenhos ainda estão em fase de desenvolvimento e serão definidos em conjunto com a empresa, respeitando as diretrizes do estatuto da instituição.
O Artigo 13 do capítulo 3 do estatuto da CBF determina que os uniformes da Seleção devem adotar as cores da bandeira nacional — amarelo, verde, azul e branco. O texto, no entanto, permite exceções para modelos comemorativos em outras cores, desde que haja aprovação da diretoria da entidade.
Apesar da margem estatutária, a CBF assegurou que os uniformes tradicionais serão mantidos, com a camisa amarela como titular e a azul como reserva.
A especulação sobre as novas cores teve origem no site Footy Headlines, especializado em vazamentos de uniformes esportivos, que mencionou um possível modelo assinado pela linha Jordan, da Nike. A proposta, que fugiria completamente da paleta histórica da Seleção, provocou reações negativas nas redes sociais, com críticas à possibilidade de ruptura com a identidade visual da equipe.
