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Polêmica à vista: CBF cogita vermelho e preto na camisa da Seleção

O universo do futebol foi surpreendido nesta semana pela notícia de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estaria considerando adotar as cores vermelho e preto no segundo uniforme da Seleção Brasileira. A informação foi divulgada pelo site especializado Footy Headlines, que também apontou que o novo modelo seria assinado pela Jordan Brand, subsidiária da Nike.

A possível mudança de identidade visual causou alvoroço entre torcedores e especialistas, especialmente por representar uma ruptura com as tradicionais cores da Seleção: amarelo, verde, azul e branco — que refletem a bandeira nacional e estão consagradas nos uniformes principais da equipe canarinho.

De acordo com o estatuto da CBF, especificamente no Artigo 13, os uniformes oficiais devem obedecer às cores presentes na bandeira da entidade, a qual replica elementos da bandeira nacional. Entretanto, o mesmo artigo abre margem para exceções. O texto permite a criação de modelos comemorativos em cores distintas, desde que aprovados pela Diretoria da CBF. O estatuto, no entanto, não define de forma clara quais ocasiões justificam essa flexibilização.

A redação atual estabelece que “os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF […] sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”. A brecha jurídica, portanto, pode permitir a introdução do controverso uniforme vermelho e preto, ainda que cause estranheza entre os mais puristas.

Essa não seria a primeira vez que a Seleção rompe com o padrão cromático tradicional. Em 2023, o time entrou em campo com um uniforme preto em um amistoso contra a Guiné. A ação fez parte de uma campanha contra o racismo promovida pela entidade.

O debate sobre os símbolos da CBF é regulado de forma rigorosa no mesmo capítulo do estatuto, que também descreve com detalhes a bandeira, o emblema e os direitos exclusivos da entidade sobre o uso de sua identidade visual. A introdução de cores que historicamente não fazem parte do repertório da Seleção, como vermelho e preto, embora legalmente possível, tende a provocar forte reação pública e institucional.

A CBF ainda não confirmou oficialmente a mudança, mas o simples vazamento da informação já colocou a discussão sobre tradição, identidade e inovação no centro das atenções do futebol brasileiro.

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