O Ministério da Saúde palestino em Gaza informou que um ataque aéreo israelense a uma escola em Deir-al Balah, no centro de Gaza, resultou na morte de pelo menos 30 pessoas e em mais de 100 feridas. O objetivo do ataque dos militares israelenses foi destruir um centro de comando e controle do Hamas dentro do complexo.
De acordo com o Dr., a maioria das vítimas da escola eram mulheres e crianças e chegaram ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa após o ataque. O porta-voz do hospital, Khalil Al-Daqran. A Defesa Civil Palestina informou que a escola abrigava mais de 4.000 deslocados.
O ataque ocorreu logo depois que os militares israelenses emitiram novas ordens de evacuação mais ao sul, na cidade de Khan Younis, onde dezenas de palestinos foram mortos durante uma nova ofensiva de Israel no início da semana. O aviso de que as Forças de Defesa de Israel (IDF) iriam “operar à força” na área foi transmitido aos moradores dos bairros do sul.
Há meses que os conflitos em Gaza têm prosseguido, e a ofensiva renovada demonstra os problemas que Israel enfrenta para atingir seu objetivo de eliminar o Hamas. Israel afirmou que nas recentes batalhas, cerca de 100 militantes foram mortos.
As Nações Unidas estimam que, apenas na segunda-feira, cerca de 150 mil pessoas fugiram de Khan Younis. Isso aumenta a pressão sobre suprimentos de alimentos e água, bem como locais para procurar abrigo.
As Forças de Defesa de Israel escreveram no Telegram que estavam “prestes a operar à força contra as organizações terroristas e, portanto, apelaram à população remanescente nos bairros do sul de Khan Yunis para deixar temporariamente para a Área Humanitária ajustada em Al-Mawasi”, sinalizando que uma nova campanha seria inevitável.
A declaração diz que a medida foi tomada em resposta à “atividade terrorista significativa e ao lançamento de foguetes” que ocorreu no sul de Khan Younis. Afirmou que a área que foi anteriormente designada como área humanitária “será ajustada”.
Al-Mawasi tem sido alvo de ataques israelenses frequentes, incluindo um ataque em 14 de julho que matou 90 pessoas e feriu 300 outras.
