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Embaixador do Catar na Copa do Mundo define homossexualidade como ‘dano mental’

Esta semana, o embaixador do Catar na Copa do Mundo de 2022 e ex-jogador Khalid Salman, fez uma declaração polêmica a poucos dias do início da competição mais importante do futebol. Durante entrevista a um canal alemão, dele disse que homossexualidade é um “transtorno mental”.

No Catar, o Código Penal define a homossexualidade como crime tanto para homens quanto para mulheres.

O embaixador disse que apesar de que o país irá tolerar turistas homossexuais no período em que a Copa será realizada no país, os turistas precisam se adequar às regras locais. “Eles têm de aceitar as nossas regras aqui (…) Isso é ‘haram’ (pecado no Islã, religião articulada pelo Alcorão, que prepondera no Qatar). É ‘haram’ porque é danoso para a mente”, disse.

Após as falas preconceituosas do embaixador, a entrevista foi interrompida. Na transmissão, o jornalista alemão que realizava as perguntas precisou esclarecer que homossexualidade é permitida de acordo com a lei.

Algumas seleções europeias, como a própria Alemanha, capitães vão jogar a Copa do Mundo utilizando braçadeiras com as cores arco-íris, levando a mensagem “One Love”, em homenagem à população LGBTQIA+. A FIFA inclusive afirma que todos serão bem-vindos ao país para a Copa do Mundo 2022.

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