Um novo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia revelou que o mês de junho passado foi o mais quente da história do planeta, ultrapassando o recorde anterior estabelecido em 2019. A análise constatou que nove dos últimos 10 junhos foram os mais quentes dos últimos 10 anos, evidenciando a crise climática causada pelo homem e o aumento das temperaturas a níveis sem precedentes. Além disso, o relatório apontou que as temperaturas da superfície do oceano em junho também foram as mais quentes já registradas, impulsionadas pelo calor excepcional no Atlântico Norte e pelo fortalecimento do El Niño no Pacífico.
As descobertas são preocupantes e vêm em um momento em que agências climáticas globais indicaram que a Terra vivenciou os dias mais quentes já registrados, primeiro na segunda-feira e novamente na terça-feira desta semana. Os cientistas alertam que essas temperaturas recordes são consequência direta da crise climática e suas implicações são cada vez mais graves. Além disso, este ano apresenta condições para que mais recordes sejam quebrados, com o El Niño, que também contribui para o aquecimento, elevando as temperaturas a níveis sem precedentes.
Os resultados do relatório reforçam a urgência de ações concretas para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. É essencial que governos, empresas e indivíduos tomem medidas para limitar o aquecimento global e mitigar seus impactos, adotando políticas e práticas sustentáveis que preservem o meio ambiente e garantam um futuro habitável para as gerações futuras.
Fonte: CNN Brasil