Furacão Beryl devasta 90% das casas de ilha do Caribe

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Reprodução

Mais de dez ilhas e nações no sudeste do Caribe já foram atingidas pelo furacão Beryl, que tocou o solo na segunda-feira (1). No entanto, atingiu particularmente São Vicente e Granadinas. O primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonçalves, disse que 90% das casas na Ilha de União foram destruídas pelo furacão Beryl.

O primeiro-ministro declarou que uma pessoa faleceu na ilha e outras pessoas estão desaparecidas. A Ilha da União fica junto da ilha maior, de São Vicente, no arquipélago de Granadinas, que é parte do país.

Segundo Gonçalves, quase a totalidade das casas da Ilha de União foram “severamente danificadas ou destruídas”.

“O furacão veio e se foi e deixou em seu rastro uma imensa destruição”, disse o premiê.

Desde que tocou o solo, em uma ilha de Granada, país no sudeste do Caribe, na segunda-feira (1º), o furacão já deixou sete mortos: um em São Vicente e Granadinas, três na Venezuela e três em Granada, segundo autoridades locais.

Em Granada, país caribenho onde o furacão Beryl tocou o solo, duas das três ilhas que compõem o país estão em situação “semelhante ao Armagedom”, afirmou o primeiro-ministro, Dickon Mitchell.

Segundo Mitchell, as ilhas mais afetadas foram as de Carriacou e Petite Martinique, onde estradas estão incomunicáveis e a destruição foi quase total.

“Não há energia. Há uma destruição quase completa de casas e edifícios”, disse ele, citando estradas intransitáveis ​​devido à queda de linhas de energia e à destruição de postos de combustível que prejudicam o abastecimento.

De todas as sete mortes causadas pela passagem do Beryl pelo Caribe, Granada foi o local de três.

O Beryl é único no Caribe porque nunca antes havia um furacão de categoria 5 atingido a região em junho. A temporada de furacões no Caribe e nos Estados Unidos geralmente acontece de julho a setembro e acompanha o verão no Hemisfério Norte. A região espera uma temporada de furacões mais intensa neste ano, de acordo com as autoridades.

O Beryl começou como uma tempestade tropical e se transformou em furacão no fim de semana, sendo classificado como “extremamente perigoso” pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA. Ele subiu da categoria 1 para a 4 em dez horas, o que foi considerado muito baixo.

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