Em relatório divulgado na última semana, o governo norte-americano afirma que está examinando 510 informes de avistamentos de objetos voadores não identificados (óvnis).
O relatório indica que foram apresentados 247 documentos de “fenômenos anômalos não identificados” (UAP, na sigla em inglês) desde junho de 2021, quando foram registrados 144 avistamentos de objetos aéreos suspeitos.
O documento acrescenta que voltaram a ser examinados outros 119 avistamentos que tinham sido arquivados nos últimos 17 anos, somando em 510 o número de casos em análise.
Em 2020, o Pentágono publicou um vídeo gravado por pilotos da Marinha de objetos que se movimentavam a velocidades incríveis, giravam e desapareciam misteriosamente, incidente ainda inexplicado.
“Levamos a sério os informes de incursões no nosso espaço designado, terra, mar ou espaços aéreos, e examinamos cada um”, disse, em nota, o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder.
A maioria dos novos relatos vem de pilotos da Marinha e da Força Aérea. Cerca de 200 eram balões, drones ou a chamada desordem aérea, que inclui pássaros, fenômenos meteorológicos e sacolas plásticas no ar.
Mas outros não têm explicação, segundo o Diretor de Inteligência Nacional (DNI), uma versão não reservada de um relatório entregue ao Congresso.
“Os UAP continuam representando um risco para a segurança dos voos e representam uma possível ameaça de coleta (de Inteligência) por parte de adversários”, indica o informe. “Alguns destes UAP (…) parecem ter demonstrado características de voo ou capacidades de rendimento incomuns, e requerem uma análise mais profunda”, ressalta.
O documento do DNI foi elaborado após anos de pressões do Congresso para que a comunidade militar e de Inteligência levasse a sério o que antes se chamavam óvnis (objetos voadores não identificados).