Em comunicado divulgado na sexta-feira (1), os Estados Unidos apontaram abertamente o dedo ao grupo Hamas pelo fim do cessar-fogo de sete dias com Israel. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, enfatizou numa coletiva de imprensa que a pausa chegou ao fim devido ao fracasso do Hamas em fornecer uma lista de reféns que poderia ter facilitado uma prorrogação.
Kirby afirmou o compromisso contínuo dos EUA em prosseguir ativamente com a libertação de mais reféns e a entrega de ajuda humanitária adicional. Ele ressaltou que nenhuma outra assistência entrou em Gaza desde a conclusão do cessar-fogo.
O secretário de Estado Antony Blinken, que acusou o Hamas de violar a trégua e de “renegar compromissos”, repetiu estes sentimentos. Blinken, atualmente nos Emirados Árabes Unidos após visitas a Israel e à Cisjordânia, acusou o Hamas de iniciar ataques com foguetes em território israelita ainda antes do fim oficial do cessar-fogo. As autoridades dos EUA transmitiram uma posição firme, destacando a responsabilidade do Hamas pelo colapso e enfatizando a necessidade do grupo cumprir os seus compromissos em prol da estabilidade regional e da população palestina.
Fonte: Jovem Pan
