Israel anunciou, neste sábado (28/9), que o líder do Hezbollah, Seyyed Hassan Nasrallah, foi morto após bombardeio de seu Exército na capital do Líbano, Beirute.
Inimigo de Israel, o Hezbollah confirmou a morte de seu líder e prometeu continuar a batalha contra Israel.
A nova onda de ataques no Líbano aconteceu no mesmo dia em que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). No evento, o premiê afirmou que seu país “busca a paz”.
De acordo com o coronel Avichay Adraee, porta-voz em língua árabe do Exército israelense, o ataque também matou Ali Karki, comandante da Frente Sul do grupo extremista, e outros líderes do movimento.
O bombardeio teria atingido uma base do Hezbollah localizada no subsolo de um edifício residencial, em um subúrbio no sul de Beirute.
“Durante 32 anos de sua liderança para organizar o grupo terrorista Hezbollah, Hassan Nasrallah foi responsável por matar um grande número de cidadãos israelenses e soldados das IDF [Forças de Defesa de Israel], além de planejar e executar milhares de atos terroristas contra o estado de Israel e em todo o mundo”, disse o porta-voz.
Até o momento, o Ministério da Saúde do Líbano confirmou que, desde a última segunda-feira (23/9), mais de 700 pessoas morreram nos bombardeios israelenses contra o país.