O bombardeio de Israel contra alvos do Hezbollah, nesta segunda-feira (23/9), no Líbano, deixou 182 pessoas mortas e 727 feridas. O ataque, que de acordo com militares israelenses teve como alvo mais de 300 integrantes do grupo extremista Hezbollah, foi o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre Israel e Hezbollah, em quase um ano de conflito.
De acordo com o Ministério da Saúde libanês, Israel realizou um “ataque aéreo amplo” no país. O ataque ocorreu depois que as Forças de Defesa de Israel advertiram a população civil a se afastar “imediatamente” de possíveis posições e depósitos de armas do Hezbollah, através de mensagens de texto e áudio.
O Hezbollah afirma ter respondido com “várias dezenas” de mísseis direcionados a Israel. Os militares nacionais confirmaram 35 disparos, alguns dos quais atingiram o solo. Os dados são do g1.
Esta foi a primeira vez que Israel fez um alerta do tipo, em quase um ano de escalada de violência entre o país e o Hezbollah, e aconteceu após troca de tiros, nesse domingo (22/9), quando o grupo extremista lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel, em retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de 10 comandantes do Hezbollah, sendo um deles do alto escalão.
O novo bombardeio israelense aconteceu ao longo da fronteira sul do Líbano e no Vale do Bekaa, a cerca de 30 km a leste de Beirute. A área fica entre aldeias cristãs e muçulmanas xiitas. Há relatos de que a população busca abrigo em locais seguros.