Israel entrou em guerra contra o movimento islâmico Hamas neste sábado (7), após um ataque surpresa que envolveu a entrada de homens armados em cidades israelenses e disparos de foguetes na Faixa de Gaza. Pelo menos 22 mortes foram relatadas até o momento. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a ofensiva e declarou que o país está em estado de guerra. Ele afirmou que o Hamas lançou um “ataque surpresa assassino” contra Israel e seus cidadãos e prometeu uma resposta de “magnitude que o inimigo não conhecia”. As autoridades israelenses ordenaram a evacuação de comunidades infiltradas por “terroristas” e mobilizaram reservistas.
A ofensiva já causou danos a edifícios em várias cidades de Israel, incluindo Tel Aviv, e alarmes de emergência soaram em Jerusalém. O líder do Hamas, Mohammad Deif, declarou que este é o “dia da maior batalha” para encerrar a ocupação de Israel e afirmou que não haverá cessar-fogo até que a agressão israelense termine. Tanto o Hamas quanto as autoridades israelenses relatam números diferentes de mísseis disparados, com o Hamas afirmando que mais de 5 mil mísseis foram lançados e Israel mencionando 2,2 mil mísseis disparados. A Força Aérea de Israel informou que está atacando alvos do Hamas em retaliação à ofensiva.
O grupo libanês pró-Irã Hezbollah parabenizou o Hamas pela “operação heroica” e expressou solidariedade ao povo palestino. O Hezbollah, inimigo de Israel, mantém boas relações com o Hamas e afirmou estar em contato com a liderança do movimento na Faixa de Gaza.
Fonte: Jovem Pan