O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu o “pacto de solidariedade climática”, durante a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27).
Conforme o gestor, essa é a alternativa para evitar o “suicídio coletivo” do planeta.
Segundo ele, a Terra se aproxima de um “ponto de inflexão” que poderá resultar em um caos climático considerado irreversível.
“Estamos em uma estrada para o inferno climático com o pé no acelerador”, disse o secretário no discurso de abertura das atividades no Egito.
O pacto envolve a ampliação de esforços dos países para reduzir as emissões de poluentes e manter a meta de limitar o aquecimento global a 1,5º acima das temperaturas pré-industriais.
O pacto defende a ideia de que países mais ricos e instituições financeiras internacionais forneçam assistência financeira e técnica para economias emergentes, como o Brasil.
O intuito das doações é para ajudar os países no processo de transição de energia renovável.
Conforme o secretário, o pacto buscará acabar com a dependência de combustíveis fósseis e visar à eliminação do uso de carvão como combustível de usinas até 2040.