Protestos realizados na principal fábrica da Apple na China, em Zhengzhou, podem resultar em um déficit de produção de cerca de 6 milhões de unidades do iPhone Pro neste ano.
Contudo, a gravidade do problema depende da rapidez com que a Foxconn, empresa taiwanesa que fabrica os celulares, para garantir a plena retomada dos trabalhos na indústria.
Segundo informações, o campus de Zhengzhou, foi atingido por lockdowns e protestos de trabalhadores que teriam deixado o local, conhecido como “iPhone City”, após uma escassez de alimentos em outubro.
Na semana passada, ocorreram manifestações por conta de erros no pagamento de parte dos funcionários. Na quinta-feira (24/11), a Foxconn, a maior fabricante global de iPhones, desculpou-se pelo problema.
Ela responde por 70% das remessas de iPhone para o mundo e ali, são produzidos modelos como 14 Pro e Pro Max.
Com o aumento da Covid-19, cidades em todo o país asiático estão impondo bloqueios massa. Ações que, segundo analistas, provocam sucessivos protestos que podem abalar o desempenho da segunda maior economia do mundo – e a maior parceira comercial do Brasil.