Nessa terça-feira (15/11), o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o país “não tem nada a ver com o incidente” e acusou altos funcionários de países ocidentais de fazerem declarações sem provas sobre o envolvimento russo na explosão na Polônia que matou duas pessoas.
“Estamos testemunhando mais uma reação histérica, delirante e russofóbica que não tem base em nenhum dado real”, afirmou Peskov.
Após uma reunião urgente do G7, o presidente Joe Biden, afirmou que informações preliminares sugeriam que o míssil não tinha sido disparado do território da Rússia, mesmo que o artefato seja de fabricação russa segundo o chanceler da Polônia.
Peskov ainda afirmou que, segundo especialistas militares russos, o artefato que atingiu a Polônia pertence à defesa aérea da Ucrânia. Kiev nega a acusação.
“A Rússia agora promove uma teoria da conspiração de que que foi um suposto míssil da defesa aérea ucraniana que caiu no território polonês. Isso não é verdade. Ninguém deveria acreditar na propaganda russa ou amplificar suas mensagens”, escreveu o chanceler do país, Dmitro Kuleba, no Twitter.