A fuga de Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder da facção criminosa Los Choneros, resultou na declaração de estado de emergência em todo o Equador. Cumprindo pena desde 2011 por crime organizado, narcotráfico e homicídio, Fito escapou pouco antes de ser transferido para uma prisão de segurança máxima próximo a Guayaquil. As autoridades mobilizaram mais de 3 mil policiais para procurá-lo, suspeitando inicialmente que ele poderia estar escondido na própria prisão controlada pelos Choneros.
A facção, com fortes laços com o Cartel de Sinaloa, é acusada de crimes como homicídios, roubos e extorsões, além de ser um dos principais atores no tráfico de drogas que passa pelo Equador. A fuga de Fito desencadeou rebeliões em várias prisões, levando o presidente Daniel Noboa a declarar estado de emergência por 60 dias no país. A situação se agravou com a invasão armada de um canal de televisão, evidenciando uma crescente crise de segurança pública no Equador.
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Fito, que já havia escapado da prisão em 2013, é conhecido por controlar suas operações de tráfico de drogas mesmo atrás das grades. Sua fuga recente reacendeu debates sobre a eficácia do sistema penitenciário equatoriano e destacou a vulnerabilidade do país como rota importante para o transporte de cocaína. A declaração de “conflito armado interno” pelo presidente busca uma resposta enérgica, mas a situação permanece complexa e preocupante para as autoridades e a população equatoriana.
Violência nas ruas
Em vídeos divulgados nas redes sociais é possível ver a violência tomando conta das ruas por todo país. Um dos mais chocantes mostra criminosos enforcando o que parece ser forças policiais dentro de uma garagem, enquanto há outros corpos no chão e outros soldados, ainda vivos, presenciando a cruel execução.
Em outras imagens, é possível ver criminosos abrindo fogo em via pública e os moradores correndo desesperados para não serem atingidos pelos tiros. As autoridades do país vem trabalhando pra conter os ataques e prender os responsáveis.