De acordo com o portal britânico The Guardian, ao longo desta semana, o grupo extremista Talibã decidiu que a venda de quaisquer métodos contraceptivos no Afeganistão está proibida.
Pelas ruas de Cabul, capital afegã, integrantes do Talibã têm ido de porta em porta, alegando que o uso de preservativos por mulheres é uma “conspiração ocidental” para controlar a população muçulmana.
A proibição contraceptiva é um golpe duro em um país cujo sistema de saúde precário. Uma em cada 14 mulheres afegãs morre de causas relacionadas à gravidez.
Desde que retomaram o poder no país em 2021, os extremistas têm ameaçado parteiras e obrigando funconários de farmácias a retirarem das prateleiras todos os medicamentos anticoncepcionais.
O grupo extermista é conhecido por atacar os direitos das mulheres no país. O regime acabou com o ensino para meninas, fechou universidades, exigiu que deixassem empregos e impediu que saíssem de casa desacompanhadas de um parente do sexo masculino.