Em um e-mail enviado à meia-noite de quarta-feira (16/11), Elon Musk deu um ultimato aos funcionários do Twitter, e afirmou que aqueles que não se comprometerem com o novo ritmo “extremamente hardcore” de trabalho da empresa estão livres para sair e receber três meses de indenização.
“Se você tem certeza de que quer fazer parte do novo Twitter, clique sim no link abaixo”, dizia a mensagem.
O prazo para concordar com “longas horas [de trabalho] de alta intensidade” era até as 17h.
A pressão pelo ritmo de trabalho intenso acontece após a empresa demitir ao menos 50% da força de trabalho, parte por engano, outra por divergências.
Segundo analistas, as demissões em massa podem causar problemas sérios à plataforma. O engenheiro de confiabilidade Ben Krueger, que possui 20 anos de experiência na área, afirmou que a rede social “pode simplesmente quebrar” por não ser capaz de manter seus diversos sistemas funcionando de forma confiável.
Ele observa que boa parte da equipe responsável por manter o código da rede social funcionando como deve foi demitida, o que pode, aos poucos, fazer com que diversas funções simplesmente parem de funcionar como deveriam.
“As coisas vão quebrar de maneiras mais severas. Tudo vai se acumular até que, eventualmente, [a rede social] não seja utilizável”, argumenta Ben Krueger.