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Suspeita de envolvimento na morte de Chiquinho do Coroado é presa em Manaus

Na manhã de ontem (23/01), uma mulher identificada como Mikaelen Ferreira de Almeida, de 20 anos, foi presa por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), por suspeita de participar da morte do ex-líder comunitário conhecido como Chiquinho do Coroado, na madrugada do dia 16 de outubro do ano passado, no bairro Coroado, zona Leste de Manaus.

Na época, o crime foi transmitido ao vivo em uma rede social.

Após o homicídio, o suspeito fez outra live confessando que teria assassinado o homem por conta de uma dívida de R$ 4 mil.

“Eu matei o cara mesmo. […] Sabe por que eu matei ele? Porque ele me deve e quem deve tem que pagar com a vida. […] eu faço a justiça com as minhas próprias mãos”, afirmou Lander de Souza Diniz Júnior, autor do crime.

Nesta terça-feira (24/01), a delegada Débora Barreiros, responsável pelo caso, deu detalhes sobre o crime em uma coletiva de imprensa. Segundo ela, Mikaelen e Lander de Souza Diniz Júnior, de 18 anos, conhecido como “Júnior Menor”, foram fazer compras em um supermercado horas após matarem o líder comunitário a tesouradas.

“Ela sai com ele tão calmamente, ela vai com ele ao supermercado (…) Ela diz que esse dinheiro era mesmo da vítima e eles acabaram fazendo compras com ele. A gente trabalha com um valor de R$ 4 mil, que foi a quantia informada por ela”, contou a delegada.

Até então, acreditava-se que Mikaelen e o filho pequeno haviam sido sequestrados pelo assassino após o crime, já que chegaram a ser resgatados pela polícia no esconderijo do acusado, após um tiroteio entre Júnior e a polícia.

No confronto, o homem acabou sendo morto no mesmo dia em que assassinou Chiquinho.

“Na época a gente achava que estava resgatando a companheira desse autor porque ela estava em cárcere privado”, disse a delegada.

Porém, a equipe de investigação descobriu o envolvimento de Mikaelen no crime, após terem acesso a um vídeo que mostra a jovem no imóvel do ex-líder comunitário, no momento em que Júnior cometia o assassinato. Segundo a delegada, na filmagem, é possível ouvir a voz da suspeita.

“Ela prestou as primeiras informações, mas em virtude de câmeras de segurança de rua, nós conseguimos verificar que ela entra na casa da vítima, passa cerca de 55, 56 minutos ali e sai tranquilamente com o autor. Inclusive ele vai à frente dela e ela vai um pouco atrás, não demonstra nenhum arrependimento, nenhum medo”. 

Em depoimento na delegacia, Mikaelen acabou admitindo que forjou o sequestro, mas alega que não pode impedir a morte de Chiquinho.

“Ela nos narra que presenciou este crime, mas que nada podia fazer porque o então companheiro estava sob o efeito de drogas”, diz a delegada.

COLUNISTAS

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