Nesta quarta-feira (4), a Polícia Federal, em colaboração com o Ministério Público Federal, iniciou a Operação Tesouro Oculto com o intuito de combater uma série de crimes financeiros, incluindo lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documentos falsos.
A operação mobiliza cerca de 100 agentes federais que estão cumprindo 21 mandados de busca e apreensão, bem como 7 mandados de prisão em Manaus e Borba, localidades estratégicas identificadas durante a investigação.
A investigação, que teve início em 2019, descobriu um esquema envolvendo a criação de empresas fraudulentas por meio de uma organização criminosa. Essas empresas utilizavam “laranjas” (pessoas sem conhecimento de sua participação) e “testas de ferro” (pessoas com conhecimento) para operar ilegalmente na venda de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, o esquema envolvia sonegação de créditos fiscais, evasão de direitos trabalhistas, fraude contra credores e lavagem de ativos ilícitos. A dívida perante a Fazenda Nacional atinge a cifra de R$ 87 milhões, e bens móveis e imóveis foram sequestrados para a quitação dessa dívida.