Após retornar de uma viagem a Minas Gerais, o ex-presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Brasília e falou com a imprensa no aeroporto sobre a ação que resultou em sua inelegibilidade. Ele afirmou que vivemos em um país onde não se pode falar a verdade. Quando questionado sobre sua sucessão, Bolsonaro descartou a possibilidade de candidatura da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, alegando que ela não tem experiência política e que o sistema político atual é bastante violento e ativo.
Bolsonaro ressaltou que sua luta pelo voto impresso remonta ao período em que era deputado federal. Ele mencionou Carlos Lupi, presidente do PDT, partido que moveu a ação de inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e afirmou que Lupi gravou um vídeo favorável ao voto impresso. Bolsonaro citou uma declaração de Lupi no vídeo em que ele diz que o voto impresso, sem auditoria, é um convite à fraude, fazendo referência ao caso de fraude eleitoral conhecido como Proconsult, ocorrido nas eleições para governador em 1982 e mencionando também o líder político Leonel de Moura Brizola.
O ex-presidente continua defendendo o voto impresso como uma forma de garantir a segurança e a transparência do processo eleitoral, sustentando que a medida contribuiria para evitar fraudes nas eleições.
Fonte: Jovem Pan