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sexta-feira, dezembro 13, 2024
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Candidatos criticam ausência de Cidade e David em debate da TV A Crítica

O penúltimo debate entre os postulantes à Prefeitura de Manaus, promovido pela TV A Crítica nesta terça-feira (1o), se destacou por ataques e críticas aos dois principais ausentes: o prefeito David Almeida (Avante) e o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil). A falta deles permitiu que os oradores presentes, Amom Mandel (Cidadania), Capitão Alberto Neto (PL) e o ex-parlamentar Marcelo Ramos (PT), focassem suas intervenções em questões locais, tais como saúde e segurança.

Logo no início, Marcelo Ramos aproveitou a pergunta direcionada a Amom para criticar a gestão de David Almeida, mencionando as longas filas nas unidades de saúde e a dificuldade no atendimento pelo sistema SISREG. “O cidadão, ao conseguir atendimento, cai nas mãos do governador, que é patrão do candidato Cidade”, acusou Ramos. Amom, por sua vez, não poupou críticas à administração de Almeida, relembrando fiscalizações realizadas na Secretaria Municipal de Saúde e mencionando a crise vivida em Manaus em janeiro de 2021, quando houve o escândalo do fura-fila da vacina. “Essas inconsistências na gestão precisam ser corrigidas”, afirmou o deputado.

Alberto Neto, seguindo a linha de confrontos, também direcionou suas críticas ao deputado estadual Roberto Cidade, chamando-o de “marionete do governador” e “covarde”. Ele ainda mencionou a denúncia de que a casa de um parente de Cidade teria sido usada como base para sabotagens políticas, ligando o nome do deputado a práticas antidemocráticas. “Você daria o seu voto a quem usa a casa da sua família como escritório do crime?”, questionou, pedindo o comentário de Marcelo Ramos. O petista considerou a denúncia grave e fez coro ao apelo por uma resposta enérgica das instituições.

A saúde pública, um dos tópicos principais da discussão na TV A Crítica, foi a área que mais recebeu críticas à administração atual. Amom Mandel expressou pesar pela ausência de projetos enviados pela prefeitura para a captação de fundos, enquanto Ramos recordou o controverso uso de cloroquina durante a pandemia e a escassez de oxigênio nos hospitais, responsabilizando David Almeida e o governador Wilson Lima por tais falhas. Alberto Neto enfatizou, mais uma vez, a conexão de Cidade com o governo estadual, denunciando a utilização do aparato público em prol de objetivos eleitorais.

Outros temas, como segurança pública e vagas em creches, também foram discutidos, sempre com foco nos problemas das gestões de Almeida e Cidade. A mobilidade urbana, por exemplo, gerou críticas quanto à qualidade do transporte coletivo em Manaus. Alberto Neto acusou o prefeito de corrupção e incompetência, enquanto Marcelo Ramos prometeu melhorias na frota e a proibição do tráfego de veículos pesados em áreas residenciais.

Ao longo de todo o debate, os candidatos presentes mantiveram suas críticas aos ausentes, aproveitando cada tema abordado para reiterar o que consideram falhas graves nas gestões municipal e estadual. Mesmo nas considerações finais, Amom, Alberto e Marcelo enfatizaram a ausência de David Almeida e Roberto Cidade, reforçando a importância de comparecerem aos próximos debates para que possam responder às acusações e apresentar suas propostas diretamente à população.

O debate evidenciou a polarização do cenário eleitoral de Manaus, com os candidatos presentes aproveitando a oportunidade para se posicionarem como alternativas às administrações criticadas. A ausência de David Almeida e Roberto Cidade, no entanto, pode ter um impacto significativo na percepção pública e será um ponto chave nas próximas etapas da campanha.

COLUNISTAS

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