Conforme publicou o colunista da Veja, Ricardo Chapola, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) foi alvo de uma abordagem policial em janeiro de 2024 a qual, segundo o parlamentar, foi truculenta. Mandel relatou que foi tratado pelos agentes da polícia militar (PM) com intimidação e com uma arma apontada para a cabeça de sua namorada e da dele. Por outro lado, a Secretaria de Segurança do Estado alega que o parlamentar estava conduzindo com as luzes apagadas, ziguezagueando na pista e teria resistido à abordagem. Um ponto crucial para esclarecer os fatos seria o uso de câmeras pelos policiais, entretanto, os PMs amazonenses não possuem esse equipamento.
Em busca de evidências para comprovar o suposto abuso de autoridade, Mandel solicitou as imagens das câmeras instaladas na viatura dos policiais, porém, foi informado de que as gravações não existiam, pois haviam sido apagadas. O deputado relaciona a abordagem truculenta à série de denúncias que ele fez, expondo uma suposta ligação entre a cúpula da Segurança Pública do Amazonas e facções criminosas como o Comando Vermelho. Desde então, afirma ter enfrentado intimidações, o que o levou a obter uma escolta especial.
Diante da falta de registros visuais, Mandel buscou a intervenção judicial para acessar as imagens gravadas pelas câmeras da viatura. O juiz Paulo Fernando Britto Feitoza determinou que o governo do Amazonas fornecesse as gravações em até 5 dias. No entanto, a Secretaria de Segurança informou que, devido ao tempo decorrido, as imagens não poderiam ser recuperadas, segundo a resposta da empresa responsável pelos equipamentos. O deputado questiona essa justificativa.
Fonte: Veja