Durante um período de contenção de gastos, o governo federal decidiu recolher as moedas que os visitantes lançavam nos espelhos d’água dos palácios presidenciais de Brasília, como o Palácio do Alvorada e o Palácio Planalto.
A decisão, divulgada no Diário Oficial da União, determina que as moedas serão coletadas semestralmente e destinadas ao Tesouro Nacional. Embora ocorra em um período de redução de despesas, a ação não terá um impacto significativo nas finanças governamentais.
No último dia do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em dezembro de 2022, a primeira-dama Michelle Bolsonaro determinou a retirada das moedas do fundo do espelho d’água do Palácio da Alvorada. Meses mais tarde, ao tornar a ação pública, Michelle revelou que havia uma quantia de R$ 2.213,55 no local, que foi doada a uma entidade beneficente. Naquela época, não havia uma regra oficial sobre o destino dessas moedas.
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A medida tomada pelo governo federal de recolher as moedas jogadas nos espelhos d’água das residências oficiais da Presidência tem sido motivo de críticas e piadas de parlamentares da oposição, como o senador Rogério Marinho (PL-RN) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).