A Prefeitura de Manaus, sob a gestão de David Almeida (Avante), renovou contratos com 13 empresas vinculadas ao programa “Asfalta Manaus”, acumulando um gasto de R$ 144,3 milhões. Parte dessas empresas está sob investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) por supostas irregularidades, incluindo atrasos no cronograma de obras e indícios de superfaturamento.
As renovações foram assinadas no dia 10 de abril, mas só publicadas no Diário Oficial entre 14 e 16 de maio. Os novos contratos somam mais de R$ 70 milhões. Estão entre as empresas contratadas: Construtora Rio Piorini (R$ 32,5 milhões), Terra Sólida Ltda. (R$ 16,2 milhões), Solo Aluguel de Máquinas (R$ 12,6 milhões) e Tercom Terraplenagem (R$ 12,9 milhões).
Confira os valores dos contratos renovados:
- Construtora Rio Piorini – R$ 32,5 milhões
- Terra Sólida Ltda. – R$ 16,2 milhões
- Solo Aluguel de Máquinas – R$ 12,6 milhões
- Tercom Terraplenagem – R$ 12,9 milhões
- Planar Terraplenagem – R$ 11,7 milhões
- Mabole Construções – R$ 11,6 milhões
- Cintra Comércio de Materiais – R$ 9,6 milhões
- Locamix Serviços de Locação – R$ 8,7 milhões
- Nale Construtora – R$ 6,7 milhões
- RNC Construtora – R$ 6,1 milhões
- CDC Empreendimentos – R$ 5,7 milhões
- CHR Aluguéis de Máquinas – R$ 4,9 milhões
- Aguiar e Bezerra Engenharia – R$ 4,9 milhões
O MP-AM cobra explicações e documentos da Prefeitura, que ainda não atendeu às solicitações. A omissão pode resultar em ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com possibilidade de apreensões e prisões. Enquanto isso, a meta de pavimentar 10 mil ruas segue longe de ser alcançada.