O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória ao tenente-coronel Mauro Cid neste sábado, 9. Além disso, Moraes homologou o pedido de acordo de delação premiada apresentado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). O militar foi solto após quatro meses de prisão e está sujeito a uma série de condições, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com outros investigados, afastamento de suas funções no Exército e a obrigação de permanecer em casa durante as noites e finais de semana.
A prisão do tenente-coronel Mauro Cid ocorreu no contexto de uma suposta falsificação de cartões de vacinação da família Bolsonaro. Além disso, ele é investigado por seu envolvimento em um esquema de venda de joias recebidas pelo ex-presidente e por suspeita de ter participado de tratativas relacionadas à simulação de invasão a urnas e incentivo a atos antidemocráticos, incluindo os ataques de 8 de janeiro e uma suposta tentativa de golpe de Estado. Nas últimas semanas, o ex-ajudante de ordens prestou depoimentos extensos à Polícia Federal, e seu advogado, Cezar Bitencourt, insinuou que Cid estaria disposto a revelar supostos crimes envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Jovem Pan