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Moro teme ser alvo cassação depois de Dallagnol

Par de Dallagnol no protagonismo da Operação Lava Jato, que culminou na prisão de Lula, entre outros políticos a época, o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) teme ser o próximo alvo da Justiça Eleitoral, após a cassação do ex-procurador do MPF e deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos-PR) nesta terça-feira (16).

Moro também tem sua candidatura questionada na Justiça Eleitoral do Paraná pelo PL, que apresentou um pedido de cassação em 2022, por supostas irregularidades nos gastos de campanha de Moro. É do PL o sucessor de Sérgio Moro na cadeira de senador, caso ele seja cassado.

O ex-juiz da Lava Jato chegou a articular em busca de um possível apoio para livrar Deltan Dallagnol da cassação, porém se viu isolado. Nem mesmo o ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra a perda do mandato de Dallagnol.

Moro tem como inimigo número 1, o presidente da República Luís Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao Portal de esquerda Brasil 247, Lula relembrou seu desejo de vingança. Após usar um palavrão, Lula pede que façam o corte do trecho, no entanto a entrevista era transmitida ao vivo pelo YouTube.

“De vez em quando ia um procurador, de sábado ou de semana, para visitar, ver se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores, e perguntavam ‘tá tudo bem?’ e [eu respondia] ‘não tá tudo bem, só vai estar bem quando eu f*… esse Moro’”, disse o presidente.

Em 2015, o então Juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, já negava especulações de que seu objetivo seria prender o então ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Moro afirmou na época, que julgava de acordo com as provas que lhe chegavam.

“Da minha parte eu não tenho nada contra o ex-presidente. Eu acho até lamentável que eu tenha sido autor da decisão que condenou uma figura pública que tem a sua popularidade e que fez até coisas boas durante sua gestão – mas também fez coisas erradas – ter colocado ele na prisão. Isso no fundo não é um bônus pra mim, é um ônus, algo pesado”, disse Moro em entrevista ao apresentador José Luis Datena.

Sérgio Moro também se mostrou isento de rivalidades contra outra correligionária de Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff.

“Acho que a presidente merece respeito da parte minha e de todas as pessoas. Não me sentiria confortável em rebater um comentário da presidente”, concluiu Sérgio Moro.

Fonte: Agência Brasil de Notícias

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