Um relatório preliminar produzido pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, foi destinado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pede para que órgão invalidar os resultados das eleições de 2022, resultantes das urnas eletrônicas, que já são alvo dos bolsonaristas há um bom tempo.
Segundo a corte, a mesma não tem conhecimento do tal documento.
O presidente do PL, Valdemar da Costa, participou da construção do relatório que consta também com o envolvimento de outros nomes, como o vice-presidente do partido, Capitão Augusto, José Tadeu Candelária, presidente do partido em São Paulo, e Carlos Rocha, representante do PL para a as ações fiscais no TSE, que assinou o documento, entre outros.
De acordo com o documento enviado, os votos do segundo turno são inválidos pois as urnas de modelos que antecedem o ano de 2020, possuem um suposto mau funcionamento.
“Não é possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, resultados estes que deveriam ser desconsiderados na totalização das eleições no segundo turno, em função do mau funcionamento destas urnas”, informa o relatório.
Após ser questionado, Carlos Rocha não informou se a recomendação da invalidação dos votos vai ser mantida pelo PL.