O senador Romário (PL-RJ) e o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz (PL), vereador do Rio de Janeiro, estão sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal por suposto envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (27), o UOL divulgou a informação pela primeira vez, e a CNN confirmou.
O caso está tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF), com relatoria do ministro Nunes Marques, devido à participação de Romário, que tem foro por prerrogativa de função. O inquérito foi aberto no começo de maio e está sob sigilo.
As acusações contra os dois partiram de uma delação premiada de um empresário do Rio de Janeiro, que chegou a ser preso em 2019 por desvio de recursos de projetos sociais. Ele fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e atualmente responde em liberdade.
O suposto esquema de desvio de dinheiro seria entre políticos e empresários com ONG’s de esporte. Os detalhes são mantidos sob sigilo.
Procurada, a assessoria do senador Romário declarou que “a delação do empresário é baseada em fatos que não condizem com a realidade”.
“O STJ anulou na semana passada o recebimento de denúncia fundada na versão dada pelo réu confesso que, para tentar barganhar qualquer benefício com a Justiça, tenta criar fatos que não ocorreram”. E também diz que o empresário é “um criminoso tentando se safar usando o nome do senador”.