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terça-feira, maio 13, 2025
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STF volta a julgar ação que pode levar Collor à prisão

A retomada do julgamento do ex-presidente Fernando Collor pelo Supremo Tribunal Federal (STF) está prevista, incluindo debates acerca da possível prescrição de alguns crimes. Este ponto poderia diminuir a sua sentença, inicialmente estabelecida em oito anos, para quatro anos, prevenindo uma penalidade mais severa para o ex-senador de Alagoas. A avaliação será prosseguida com a contribuição do ministro Gilmar Mendes, que anteriormente solicitou vistas, interrompendo o procedimento.

Os embargos de declaração são o foco do debate, onde a defesa de Collor aponta supostas omissões e contradições na sentença, incluindo a prescrição do delito de corrupção passiva.

Estes recursos foram interpostos após a sentença inicial, que aconteceu em maio do ano passado, e são contestados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que advoga pela rejeição do recurso.

Fernando Collor foi sentenciado pelos delitos de evasão de divisas e corrupção passiva, em um caso que envolvia a BR Distribuidora, no âmbito das investigações da Lava Jato. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Luis Amorim também foram condenados à prisão. As acusações feitas durante o julgamento são negadas por todas as partes envolvidas.

No decorrer do caso, a defesa do ex-presidente alegou que existiam discordâncias entre os ministros em relação à punição para o delito de corrupção passiva, propondo que uma punição mais branda deveria ser implementada.

Esse argumento se baseia na divergência sobre qual perspectiva deveria prevalecer: a decisão do relator Alexandre de Moraes ou uma avaliação alternativa dos votos dos ministros.

Alexandre de Moraes e Edson Fachin se posicionaram a favor de manter a sentença inicial. Moraes avaliou que os acusados tentaram reabrir questões já resolvidas, caracterizando o movimento como um “simples inconformismo”. Ele destacou que os embargos têm como objetivo apenas discutir questões já decididas definitivamente pelo STF.

Por outro lado, o ministro Dias Toffoli propôs uma diminuição de seis meses na pena de Collor. De acordo com Toffoli, essa mudança espelharia de forma mais justa a média dos votos proferidos pelos ministros na ação penal.

Retomada a sessão de julgamento, surgem novas expectativas sobre o resultado deste caso emblemático. A decisão do Supremo Tribunal Federal pode não só afetar diretamente a vida de Collor, mas também definir precedentes significativos para o sistema judicial em relação aos embargos de declaração e ao manejo de situações de prescrição.

Este veredito representa um ponto crucial na recente história política do Brasil, e as consequências finais serão acompanhadas de perto por analistas políticos, juristas e pela sociedade em geral. O objetivo principal da continuidade do processo é fomentar uma decisão justa e equilibrada, fundamentada nas provas e argumentos apresentados.

Fonte: Redação Terra

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