Na quinta-feira (11), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a pandemia de COVID-19 ainda mata uma média de 1,7 mil pessoas em todo o mundo a cada semana.
Ghebreyesus enfatizou a diminuição da cobertura vacinal entre os profissionais de saúde e os indivíduos com mais de 60 anos, que são dois grupos significativamente vulneráveis à infecção pelo coronavírus.
Afirmou que “a OMS recomenda que pessoas nos grupos de maior risco recebam a vacina contra a Covid-19 dentro de 12 meses após a última dose”.
O Ministério da Saúde do Brasil recomenda uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos ou mais de idade, independentemente do número de doses anteriores.
A OMS também falou sobre a mpox e a gripe aviária durante a coletiva de imprensa.
Na semana passada, os EUA confirmaram o quarto caso humano de H5N1 após entrar em contato com vacas leiteiras infectadas. O Camboja também registrou dois casos de crianças que entraram em contato com galinhas que estavam doentes ou mortas.
A OMS continua avaliando o risco geral de infecção pelo H5N1 como baixo, embora nenhum caso de transmissão entre humanos tenha sido relatado. O diretor-geral da OMS pediu que as autoridades fossem mais cuidadosas quando se trata de combater a gripe aviária.
“Entender como esses vírus estão se espalhando e mudando em animais é essencial para identificar quaisquer alterações que possam aumentar o risco de surtos em humanos ou o potencial de uma pandemia“, esclarece Ghebreyesus.