O Brasil avançou três posições em relação a 2021 e passou a ocupar o 54º lugar no Índice Global de Inovação (IGI) este ano, segundo dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual divulgados nesta quinta-feira (29/09).
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma das entidades responsáveis pela produção e divulgação do índice, ponderou, no entanto, que a melhora na colocação não significa que o país nem na área.
De acordo com a CNI, os investimentos na área têm caído a cada ano, e a posição brasileira ainda está sete casas abaixo da melhor marca atingida, em 2011, quando ficou no 47º lugar.
O líder da edição do ranking este ano é a Suíça, seguida pelos Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.
O IGI é calculado a partir da média de dois subíndices. O primeiro é o de insumos de inovação, que avalia os elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras, agrupados em cinco pilares:
- instituições;
- capital humano e pesquisa;
- infraestrutura;
- sofisticação do mercado;
- sofisticação empresarial.
O segundo subíndice é o de produtos de inovação, que capta o resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia e se divide em dois pilares:
- produtos de conhecimento e tecnologia;
- produtos criativos.
Na avaliação da CNI, embora o Brasil tenha caído no ranking de insumos de inovação (de 56º, em 2021, para 58º, em 2022), o país subiu seis posições no ranking de resultados de inovação (de 59º para 53º).
Posição do Brasil em relação aos países da América Latina:
50 – Chile
54 – Brasil
58 – México
63 – Colômbia
64 – Uruguai
65 – Peru
68 – Costa Rica