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Vazamento supostamente atinge 38 milhões de usuários da Netshoes

Na manhã desta quarta-feira (17), o site de venda online de artigos esportivos Netshoes foi acusado de vazar dados. O fórum cibercriminoso BreachForums divulgou que cerca de 38 milhões de usuários e 40 milhões de registros de compras foram expostos.

Um usuário do fórum conhecido como “CaptainJack” foi o responsável pela divulgação e a suposta invasão do sistema da Netshoes. Ele afirma que os dados foram coletados em julho de 2024, mas o método de coleta não foi revelado.

Os clientes são de vários estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Amazonas.

O vazamento contém dados como o CPF, o endereço completo, o nome completo, a data e o número de pedido, a estimativa de entrega e informações de fornecedores terceirizados. Os registros incluem detalhes de 2015 a 2024 em relação a pedidos.

Amostra disponibilizada por “CaptainJack” foi obtida pelo TecMundo. Mostra dados pessoais de 104 brasileiros como prova da alegação de vazamento. Os registros da amostra são de 2023 e incluem clientes de vários estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Amazonas.

A Netshoes foi contactada pelo TecMundo para tomar uma posição sobre o assunto. A notícia será atualizada assim que for recebida.

A Netshoes já tem história de vazamento de dados. O TecMundo recebeu um arquivo de meio milhão de dados de clientes em 2017. 2,5 milhões de expostos aumentaram o vazamento em 2018.

Em 2019, a empresa assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para pagar uma indenização de R$ 500 mil ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).

Durante o acordo, promotor de Justiça Frederico Meinberg Ceroy, coordenador da Espec, comentou que “a assinatura do presente Termo de Ajustamento de Conduta demonstra ser possível a resolução de conflito de forma consensual, com o devido ressarcimento da coletividade ante ao dano moral sofrido, sem, contudo, onerar excessivamente a empresa que colaborou com as investigações do MP”.

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