Rayssa Leal, que ficou em terceiro lugar na competição de skate street no último domingo (28), gerou polêmica ao quebrar uma das exigências dos Jogos Olímpicos de Paris. A atleta brasileira, que ganhou a segunda medalha olímpica da carreira com apenas 16 anos, quebrou o protocolo ao enviar uma mensagem religiosa na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
No esforço para garantir a laicidade do evento, a multimedalhista olímpica ignorou a recomendação do Ministério de Esportes da França, que exige que os atletas não se manifestem religiosamente ou usem símbolos religiosos durante as competições. “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”, disse Rayssa Legal em Libras.
Surfe
Os Jogos Olímpicos proibiram o surfista brasileiro João Chianca, o Chumbinho, de usar pranchas que tinham a imagem do Cristo Redentor na pintura. O Comitê Olímpico Internacional (COI) vetou o uso de figuras religiosas na competição.
“Acabo de receber a notícia de que a pintura não está autorizada nos Jogos Olímpicos, porque Cristo é uma figura religiosa. E os jogos têm regras estritas e se centram na neutralidade total. Obrigado a todos pelo apoio, essas pranchas estão lindas. Sempre buscarei refazer essa pintura ” comentou Chumbinho nas redes sociais.
A regra 50 da Carta Olímpica diz que “não é permitido nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial”. A partir disso, o COI informou o brasileiro, que teve que trocar as pranchas de última hora antes de começar seus Jogos Olímpicos.