Trump impõem novas restrições migratórias a 19 países; saiba quais

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O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (4/6) a imposição de novas restrições à entrada de estrangeiros de 19 países, alegando falhas nos sistemas de verificação de identidade dessas nações. A medida foi oficializada por meio de uma proclamação assinada pelo presidente Donald Trump e entrará em vigor na próxima segunda-feira (9/6).

Segundo a Casa Branca, a decisão tem como objetivo proteger a segurança nacional, ao impedir a entrada de indivíduos que possam representar riscos aos cidadãos norte-americanos. O governo apontou que os países listados não atendem aos padrões mínimos de controle exigidos, o que abre brechas para a entrada de pessoas ligadas a atividades criminosas ou terroristas.

“Nosso compromisso é com a segurança da população americana. Só aceitaremos estrangeiros cujos países ofereçam garantias mínimas de confiabilidade”, afirmou Trump ao justificar a medida.

A restrição foi recomendada após uma análise conjunta de órgãos como o Departamento de Estado, o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Escritório de Inteligência Nacional. O relatório, apresentado em abril, classificou os países com base no grau de risco e na qualidade dos procedimentos de controle adotados.

Os países foram divididos em dois grupos:

Proibição total de entrada:

  • Afeganistão
  • Chade
  • Congo
  • Eritreia
  • Guiné Equatorial
  • Haiti
  • Irã
  • Iêmen
  • Líbia
  • Mianmar
  • Somália
  • Sudão

Restrições parciais:

  • Burundi
  • Cuba
  • Laos
  • Serra Leoa
  • Togo
  • Turcomenistão
  • Venezuela

A Casa Branca destacou que as novas regras valem apenas para cidadãos desses países que estiverem fora dos Estados Unidos a partir da data de implementação e que não possuam visto válido.

Estão isentos da medida atletas, técnicos e familiares envolvidos em eventos esportivos internacionais, como Jogos Olímpicos ou Copas do Mundo.

O governo norte-americano informou ainda que as restrições poderão ser revistas conforme os países demonstrem avanços na adoção de medidas de segurança. O monitoramento continuará ativo, e atualizações nas regras poderão ser implementadas conforme a evolução do cenário.

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