‘Celular Seguro’ recebe 57,8 mil alertas de bloqueio em seis meses

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O programa Celular Seguro recebeu 57.790 mil alertas de bloqueios de usuários que instalaram o aplicativo em seus telefones móveis após seis meses de funcionamento. O programa, que foi lançado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em dezembro do ano passado, já tem mais de 2 milhões de usuários.

A plataforma funciona como um botão de emergência, sendo usado apenas em casos de celular perdido, furtado ou roubado. A ação facilita o bloqueio rápido de aplicativos bancários, linha telefônica e dispositivo.

Ao se registrar no Gov.br, a plataforma de serviços do governo federal, você pode acessar o Celular Seguro. Os usuários podem se inscrever nos aparelhos por meio de um site ou aplicativo, que estão disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS). Os termos de uso detalham as empresas que já aderiram à iniciativa.

Embora você possa cadastrar quantos números quiser, é necessário que estejam vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja feito. Quem estiver cadastrado no Celular Seguro pode indicar pessoas com quem pode confiar, que poderão bloquear o celular em caso de roubo, furto ou extravio do titular.

Ao usar um computador para acessar o site, a vítima também pode bloquear o aparelho. As instituições financeiras e as empresas de telefonia que aderiram ao projeto bloquearão os chips e aplicativos após o envio do alerta. Os termos de uso do programa também mostram o procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa.

A ferramenta Celular Seguro não oferece a opção de desbloquear. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo e o telefone seja recuperado posteriormente, ele deve solicitar os acessos da operadora e dos bancos. Cada empresa tem uma maneira diferente de recuperar contas e aparelhos em aplicativos.

O lançamento de novas funcionalidades para aumentar a segurança dos usuários do programa está previsto para o segundo semestre, de acordo com o MJSP. A vítima pode bloquear os aplicativos financeiros e o chip ao acionar o alerta. Nesse caso, uma mensagem aparecerá na tela instruindo o novo comprador do telefone a ir a uma delegacia e apresentar a nota fiscal de compra. Isso acontecerá se um novo chip for instalado.

Além disso, a ferramenta incorporará a lista de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI), que identifica a identidade de cada aparelho celular, para que possamos descobrir quem comprou um aparelho usado. Isso permite que você verifique se o aparelho pretendido tem restrições ou se tem um registro de roubo ou furto.

A plataforma foi desenvolvida pelo MJSP em colaboração com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O objetivo é diminuir a “atratividade” dos roubos e furtos e diminuir a recepção de itens roubados.

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